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Foi nesse clima de euforia que Joca recebeu Senhora. Durante a noite, todos de joelho
o convite de Adelino para ser seu sócio “rezavam o mês de maio”, como se falava na
em Cajazeiras. A cidade, que já era uma época. Cada dia, uma das filhas cuidava do

verdadeira referência no campo da cultura, oratório. Tudo começava com a novena. Depois,
devido ao colégio implantado por Padre Rolim, vinha a ladainha seguida pelos cânticos.
deslumbrava como um grande polo da região,
de comércio vigoroso e que passava a viver
elevado arroubo de crescimento.

Eles se mudaram para lá em 1935, ano
marcado pelas primeiras eleições municipais

de Cajazeiras.

Na cidade, Joca e Adelino abriram uma pequena
loja, a “Santa Teresinha”, localizada no centro
da cidade. Nela vendiam sapatos, sombrinhas,

chapéus, tecidos, louças, utilidades domésticas,
alumínios, vidros e pratos, dentre outras coisas.
Joca possuía apenas vinte por cento da loja.

O sogro é que era o detentor do maior capital.

Em Cajazeiras, a família de Joca e Francisquinha
se completou com o nascimento de Lourdes,
Ilzeni, Francisco, Iuná, Nairton, Ideth, Neudson

e Iolani.

Os “Claudinos”, como a família era chamada,

se revezavam entre a escola, a igreja e
o trabalho. Cresciam com a formação cristã e
os fundamentos passados pelos pais.

Toda noite era sagrado: na casa de Joca e

Francisquinha tinha oração. O oratório do quarto
do casal recebia velas e todos cantificavam Incentivador dos estudos dos filhos, Joca
e glorificavam seus santos de devoção. Claudino cedeu à Prefeitura um cômodo em

sua casa para servir de sala de aula, onde os
Todos os anos, por exemplo, o mês de maio era filhos estudavam e podiam ficar mais perto dos
comemorado pela família com orações à Nossa olhos de Dona Francisquinha.

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