Page 54 - Seguindo os Passos do Sucesso
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Da época, Paduando relembra quando João
comprou um carro - um Cinca lilás. “Ele veio aqui
no salão do automóvel e depois me convidou
para inaugurar o carro. Então nós fomos a
Santos, no Clube de Praia São Paulo, na Praia
Grande - e passamos um dia muito agradável
por lá”. E completa: depois soube que ele nem
era sócio de lá, mas chegou naquele carrão e
foi entrando...”
Paduando Rosatti diz ainda que João Claudino
foi uma pessoa muito importante para o
crescimento dos seus negócios. “Era um dos
principais compradores. Por muitas vezes,
pagava adiantado pela mercadoria e me
recomendava para os colegas”, diz, agradecido.
“Ele tinha certa base, tinha tendência de ser
grande. Além de ser bom comerciante, é
atencioso, educado, sabe conversar com as
pessoas, sem arrogância”, finaliza.
No ano de 1955, foi aberta uma filial em
Cajazeiras que recebe o nome de “A Casa das
Máquinas”. A especialidade era a venda de
máquinas de costura - algo indispensável na
bagagem das noivas da época.
Paduando tinha razão. As máquinas foram o
início da prosperidade. As carradas chegavam
e eram vendidas rapidamente. Uma vez, eles
tiveram que fazer o balanço três vezes, pois
não conseguiam acreditar que estavam tendo
tanto lucro.
João passou a trabalhar nessa loja e se dedicou
a aprender tudo o que fosse possível sobre o
produto que vendia. Paduando recorda que ele
sempre estava observando o pessoal montar
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João Claudino em São Paulo

